Na hora de pagar taxas ligadas a veículos ou à carteira de habilitação, é comum surgir a dúvida: afinal, qual a diferença entre DUAE e DAE? Os dois documentos são usados para arrecadação de tributos estaduais, mas têm finalidades e contextos de uso diferentes, o que pode gerar confusão entre motoristas.
O DUAE (documento único de arrecadação do veículo) costuma reunir em um só boleto diversas taxas cobradas pelo Detran, facilitando o processo de regularização do veículo. Já o DAE, em muitos estados, é usado para outros tipos de pagamentos específicos, nem sempre ligados ao trânsito. Neste artigo, vamos te ajudar a entender quando usar cada um e como não errar na hora de pagar.
O que é o DUAE?

DUAE é a sigla para Documento Único de Arrecadação Estadual. Ele é utilizado por alguns Departamentos Estaduais de Trânsito como forma de simplificar a vida de quem precisa pagar por serviços como:
- Licenciamento anual;
- Emissão de segunda via de documentos;
- Mudança de proprietário;
- Vistoria veicular;
- Renovação da CNH.
Em muitos estados, o DUAE centraliza essas cobranças e pode ser gerado no próprio portal do Detran. É comum que o sistema permita selecionar vários serviços e emitir um único boleto, com o valor total. Essa flexibilidade é um dos grandes diferenciais do DUAE.
E o que é o DAE?
O DAE (Documento de Arrecadação Estadual) é um modelo mais amplo de boleto utilizado pelos estados para diversas finalidades fiscais. Pode ser usado para arrecadar tributos como ICMS, IPVA ou taxas administrativas, incluindo também alguns serviços prestados pelo Detran — a depender da estrutura estadual.
Ou seja, o DAE não é exclusivo para assuntos relacionados a veículos, enquanto o DUAE, quando adotado, tem foco direto na regularização da documentação veicular.
Em quais estados o DUAE é utilizado?

A sigla DUAE não é padronizada nacionalmente. Alguns estados usam esse formato de documento, enquanto outros mantêm sistemas próprios com nomes diferentes, como:
- DUDA (Documento Único do Detran) — exclusivo do Rio de Janeiro;
- DAE — mais comum em estados como Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia;
- DUAE — usado em Santa Catarina e em outros estados que adotam a centralização via portal do Detran.
Por isso, é importante verificar no site do Detran do seu estado qual é o modelo de cobrança vigente. O nome pode variar, mas a função é sempre a mesma: formalizar o pagamento das taxas para que o serviço solicitado seja realizado.
Como emitir o DUAE?
Nos estados que utilizam o DUAE, o processo de emissão costuma seguir os seguintes passos:
- Acesse o site do Detran do seu estado;
- Vá até a área de “Serviços” ou “Veículos”;
- Selecione a opção de emissão do DUAE;
- Escolha o serviço desejado e gere o boleto com o valor atualizado;
- Realize o pagamento até o vencimento indicado.
O pagamento pode ser feito via internet banking, aplicativos de bancos ou diretamente em caixas eletrônicos autorizados.
Fique de olho ao tipo de documento exigido

Para evitar atrasos no processo, sempre confira qual documento de arrecadação é solicitado no serviço que você está utilizando. Em alguns casos, a tentativa de pagar um DAE quando o sistema exige DUAE (ou vice-versa) pode inviabilizar a prestação do serviço — mesmo com o valor certo.
Embora o DUAE e o DAE tenham nomes parecidos, eles não são exatamente a mesma coisa. O DUAE, muitas vezes chamado de documento único de arrecadação do veículo, é focado na regularização de obrigações veiculares e costuma facilitar a vida de quem precisa pagar por vários serviços ao mesmo tempo. Já o DAE é mais genérico e pode servir para diversos tipos de tributos estaduais.
Antes de fazer qualquer pagamento, confirme o tipo de documento exigido pelo Detran do seu estado — isso evita dores de cabeça e garante que sua solicitação seja processada corretamente.